Dias atrás estava conversando com uma amiga e ela me disse que não sabia qual era a graça da vida, se o mundo hoje em dia está todo errado. Qual é a graça de se viver num mundo onde as pessoas matam e roubam, onde as pessoas não se importam com o próximo e nem com o próprio planeta. E isso me deixou pensando. Me fez pensar em qual seria essa resposta para mim.
Percebi, então, que as coisas que mais me alegram e que mais me fazem querer continuar nesse mundo perdido são as coisas simples e pequenas. Ajudar alguém com aquele exercício de matemática complicado, fazer alguém sorrir, descobrir amizades verdadeiras, chorar de rir, amar e ser amada.
Concordo que o mundo está complicado e que às vezes nos perguntamos a que servirá tudo o que passamos. De que adianta fazermos o bem se quem faz o mal continua fazendo o mal e não recebe nenhum tipo de punição? Sei que esse tipo de pensamento acaba passando pela nossa cabeça vez ou outra, junto com aquela sensação de insignificância, de que não podemos fazer nada para mudar. Mas eu acredito que podemos mover montanhas, começando por essas pequenas coisas ao nosso redor. Então ria, celebre, seja feliz, contamine os outros com a sua felicidade. Comece transformando o seu próprio mundo em um lugar melhor que o resto virá com o tempo. Afinal, qual será a graça de se viver nesse mundo de problemas se não for para ser feliz?
Camila Fortes
quarta-feira, 5 de março de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Confiança...
Dizem que a confiança é como uma folha de papel: quando você a amaça, por menos que seja, ela nunca vai voltar a ser a mesma.
Eu tenho esse problema de quando eu gosto de verdade de uma pessoa, seja esse gostar relacionado à amizade ou algo a mais, eu me entrego 100% à ela. Me apego, faço de tudo para fazê-la feliz (e me sinto um lixo quando faço algo que a deixe mal) e confio. Confio muito. Porque eu sou muito verdadeira, então na minha cabeça as outras pessoas também serão. E talvez seja aí que eu erro. Porque algumas pessoas acabam se aproveitando dessa minha confiança. E então surge uma palavrinha que eu não gosto muito: mentira.
Algumas pessoas não mentem por mal, tenho que admitir. Às vezes acham que é a melhor coisa a se fazer. Mas por mais bem intencionada que seja a mentira, ela tem um problema: ela pega a folha de papel chamada confiança e a amaça. Os estragos podem ser mínimos e nem aparentes, mas também podem estragar o papel, tornando-o inutilizável.
Tenho que confessar, tenho muitas confianças amaçadas. Algumas até no lixo. Mas algumas poucas salvam e estão quase intactas. E são essas as que mais valem à pena guardar.
Eu tenho esse problema de quando eu gosto de verdade de uma pessoa, seja esse gostar relacionado à amizade ou algo a mais, eu me entrego 100% à ela. Me apego, faço de tudo para fazê-la feliz (e me sinto um lixo quando faço algo que a deixe mal) e confio. Confio muito. Porque eu sou muito verdadeira, então na minha cabeça as outras pessoas também serão. E talvez seja aí que eu erro. Porque algumas pessoas acabam se aproveitando dessa minha confiança. E então surge uma palavrinha que eu não gosto muito: mentira.
Algumas pessoas não mentem por mal, tenho que admitir. Às vezes acham que é a melhor coisa a se fazer. Mas por mais bem intencionada que seja a mentira, ela tem um problema: ela pega a folha de papel chamada confiança e a amaça. Os estragos podem ser mínimos e nem aparentes, mas também podem estragar o papel, tornando-o inutilizável.
Tenho que confessar, tenho muitas confianças amaçadas. Algumas até no lixo. Mas algumas poucas salvam e estão quase intactas. E são essas as que mais valem à pena guardar.
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